FÓRUM MUNICIPAL DIA 30 DE JUNHO, 11 DE AGOSTO, 10 DE NOVEMBRO DE 2012
RECESSO DE JULHO 2012: DO DIA 09 A 20 DE JULHO DE 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Que tipo de cultura é o funk?
O funk carioca, diferente do funk como ritmo musical, tem gerado algumas discussões entre músicos, cantores, intelectuais, leigos e jornalistas. Neste último caso, a comparação de um texto escrito por Ruth de Aquino, chamado "O bonde do funk agora é cultura" com o texto de Marcelo Salles - "Funk é cultura, sim senhor!", há uma antagonia fervorosa que nos faz pensar se realmente o funk atual, tocado nas favelas, nos bairros e até mesmo no "asfalto" é cultura.
Se considerarmos os argumentos de Ruth de Aquino, quando diz: "A letra fazia apologia do tráfico, das drogas e da pedofilia". Faz-nos repensar nos padrões deturpados de quem ouve esse tipo de música, se é que posso dizer isto! No entanto, o empobrecimento intelectual exposto é que fere os ouvidos de qualquer amante da língua portuguesa. Qual crescimento cultural há nessas letras pornográficas e recheadas de palavrões? O crescimento mesmo tem sido das barrigas das adolescentes frequentadoras desses bailes, ou dos viciados em maconha e cocaína, ou dos mais novos recrutas do tráfico de drogas.
No texto "Funk é cultura, sim senhor!" de Marcelo Salles, podemos perceber diversos exemplos de fracas justificativas para o "funk cultural": "foi uma festa bonita"; "muitas crianças"; "a regra aqui é a crítica sociopolítica, que busca a transformação da sociedade". Porém, quase todos sabem que o som desse tipo de baile é ensurdecedor, prejudicial ao ouvido de qualquer adulto, quanto mais das crianças! As letras, comumente são preenchidas por palavrões, alusão ao sexo, violências e incitação ao uso de drogas. E a transformação da sociedade é a degradação.
Há possibilidade de transformar um funk agressivo à moralidade em funk cultural e rico, mas não sei se isto seria um verdadeiro "batidão".
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